No banheiro do consultório:
- Mãe, este é de menina?
- É.
- Mas o de menino, o que tem de diferente?
- Às vezes tem mictório...
- Mas era igual o nosso.
Passamos na porta, estava aberta, era mesmo.
- Este é.
- Então por que menina só pode usar este?
- Eu...
- Porque é igual! Eu vi! E se tiver outra menina lá fora ela tá esperando, mas não podia (nota do autor: acho que o verbo desejado aqui era "precisava"), podia usar o de menino, que é igual e também faz xixi.
- Bom, acho que sim.
- Todas essas coisas, eu não entendo porque!
Abriu os braços, indignada.
E pra finalizar com chave de ouro:
- Mamãe, isso aí do lado é pra trocar bebê.
- Isso mesmo, filha!
Já ia emendar um "igual ao que a mamãe tem em casa pra trocar o Lucas!" quando veio a pérola:
- Não é de por a sua bolsa!
Fazer o quê. Quando ela tem razão, ela tem razão.
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